Você cuida da sua saúde mental? Frequentemente as pessoas não consideram que cuidados com a saúde mental são essenciais para o bem-estar geral. Isso pode estar associado com diversos fatores, entre eles, a estigmatização dos transtornos mentais. No entanto, o elevado crescimento da telemedicina durante a pandemia de COVID-19 foi bastante benéfico para os cuidados com a saúde mental, tanto individualmente, quanto coletivamente. Acompanhe o texto!
Saúde mental e pandemia
Transtornos que afetam a saúde mental, como ansiedade e depressão, possuem elevada prevalência mundial. Um levantamento de 2017 realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que, naquele ano, 322 milhões de pessoas ao redor do mundo viviam com depressão e 264 milhões viviam com ansiedade. Esse mesmo estudo mostrou que em 2017 no Brasil, a prevalência dos transtornos de depressão e ansiedade era de 5,8% e 9,3% respectivamente.
Ainda, dados do primeiro ano da pandemia de COVID-19 mostraram que a prevalência desses transtornos aumentou em 25%, também segundo a OMS. Nesse contexto, a telemedicina desempenhou e ainda desempenha papel fundamental para auxiliar no tratamento da saúde mental no “novo normal”.
Benefícios da telemedicina para a saúde mental
A telemedicina tem revolucionado a forma de prestação de cuidados em saúde no mundo todo. Os cuidados psiquiátricos e psicológicos utilizando telemedicina aumentaram nos últimos 2 anos, acompanhando a tendência de médicos, profissionais da saúde e pacientes em utilizar videochamadas como forma de interação.
Isto é bastante positivo e favorece a atenção com a saúde mental, visto que muitas pessoas gostam de receber os cuidados em suas próprias casas e comunidades. Além de que, esse tipo de atendimento é mais conveniente e privado, o que proporciona a expansão da aderência. Com a telemedicina, o atendimento em saúde mental se torna mais democratizado. Os custos se tornam menores, tanto para profissionais da saúde quanto para pacientes. Não há esperas no consultório para o horário da consulta.
As mudanças para o atendimento on-line e híbrido (em casos necessários) favorecem os profissionais de saúde e os pacientes, uma vez que há maior acesso às informações e tratamentos e a flexibilidade de atendimento e cuidados, assegurando a busca pela melhora na qualidade de vida.
Nos Estados Unidos, mais de 25 milhões de pacientes são atendidos por ano, remotamente, para cuidar da saúde mental. O crescimento é visto em todo mundo, porém em regiões como a América Latina, ainda é preciso uma maior disseminação da telemedicina. No Brasil, o principal ponto de melhoria para o teleatendimento em saúde mental está relacionado aos atendimentos realizados no Sistema Único de Saúde (SUS).
Saúde mental no ambiente corporativo
O uso da telemedicina para cuidar da saúde mental é crescente também no ambiente empresarial. No ambiente corporativo, a preocupação com o tema saúde mental é crescente, e já era antes mesmo da pandemia de COVID-19. Isto porque a falta de cuidados é refletiva com colaboradores desmotivados, menos produtivos e, em casos mais graves, até incapacitados pelos transtornos psicológicos/psiquiátricos.
No Brasil, 84% dos funcionários consideram que as empresas precisam melhorar suas ações de política para saúde mental. Porém, a situação se encaminha para mudanças importantes com o atendimento psiquiátrico e psicológico online. Desta forma, as empresas passam a oferecer teleconsultas e soluções tecnológicas para os colaboradores em conjunto com os benefícios da empresa. Daqui há alguns anos esperamos ver os resultados desses esforços, que melhoram a qualidade de vida dos funcionários e, consequentemente, a produtividade da empresa.
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